Tomislav Piplica era o goleiro do Cottbus naquela ocasião e até hoje ele convive com o fantasma da falha. Hoje aposentado e aos 45 anos de idade, o ex-arqueiro de origem iugoslava revelou em entrevista ao diário Bild que buscou forças no seu cachorro para superar o trauma de ter ficado marcado pelo tento.
"Ele sempre percebeu meus momentos difíceis. Ele sempre sofreu comigo, inclusive depois que levei esse gol. Ele sabia que aquele não era o momento para se divertir, que eu tinha que me reconstruir", disse Piplica, dono de Balta, da raça Labrador, atualmente com 13 anos de idade. Na época do gol, ele tinha apenas um ano.
No lance bizarro, Marcel Witeczek, do M'gladbach, chutou prensado com a zaga, a bola subiu, bateu na cabeça de Piplica e entrou. "Eu tinha 100% de certeza de que a bola ia pela linha de fundo, mas aí apareceu o vento e, de repente, só senti ela batendo na minha cabeça. Fiquei surpreso", contou.
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Mas não foram só de momentos ruins que a carreira de Piplica foi construída. Ele chegou a defender um pênalti cobrado pelo goleiro Oliver Kahn, também em 2002, apesar da derrota diante do Bayern de Munique por 6 a 0. O goleiro encerrou sua carreira em 2009, no próprio Energie Cottbus.
