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Sem Löw no estádio, polícia prepara esquema de guerra para superclássico

Não vale o título, mas Borussia Dortmund e Schalke fazem um dos mais importantes clássicos dos últimos tempos. Com a conquista da Bundesliga praticamente assegurada pelo Bayern de Munique, os arquirrivais do Vale do Ruhr duelam nesta terça-feira, no Signal Iduna Park, em partida que pode definir quem será o segundo colocado na tabela de classificação.

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Atualmente, o BVB ocupa a vice-liderança com 51 pontos, enquanto o S04 aparece logo atrás, em terceiro, com 50.

A polícia de Dortmund está preocupada com possíveis confrontos dos torcedores mais radicais das duas equipes e convocou nada menos que 3000 homens para fazer a segurança no estádio. Outros 1000 agentes de forças federais alemãs farão a patrulha em pontos-chaves da cidade, como estações de metrô e estradas que liga a Gelsenkirchen.

Um verdeiro esquema de guerra.

Ultimamente, torcedores aurinegros vêm provocando muita baderna nos jogos da Bundesliga. No primeiro turno, incidentes no entorno da Veltins Arena renderam uma multa de 30 mil euros ao Dortmund e ameaça de fechamento da "Muralha Amarela". No último sábado, em Hannover, um carro da polícia local foi virado por torcedores (foto) e restaurantes perto da AWD Arena foram depredados.

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Será o 144º clássico entre Dortmund e Schalke em toda história, com pequena vantagem para os Azuis-Reais, que venceram 50 jogos e perderam 44, com 33 empates.

E o Joachim Löw?

É uma pena que o clássico de maior rivalidade da Alemanha aconteça no mesmo dia e horário da partida que pode consagrar o Bayern de Munique como campeão alemão (16h desta terça). Até por conta disso, o técnico da seleção alemã Joachim Löw abriu mão de ir a Dortmund assistir o encontro entre amarelos e azuis para acompanhar de perto a provável conquista bávara, no Estádio Olímpico de Berlim.

A decisão do comandante da Nationalelf não foi muito bem vista entre os torcedores alemães, que esperavam que Löw fosse ao Signal Iduna Park ver alguns de seus selecionáveis para a Copa do Mundo, como Hummels, Reus, Grasskreutz e Draxler.

Jürgen Klopp, treinador do BVB, preferiu não polemizar quando questionado sobre o assunto. "A convocação para Copa do Mundo não depende de um jogo. Eu também vejo um monte de jogos na TV e o Löw vai saber quem se destacou aqui no clássico".

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